Pérolas dos alunos – Thiago
Thiago Henrique Fermiano – Aluno de Biomedicina/2015
Ciência e Política: amor e ódio
A ficção, na maioria das vezes, surge a partir de um determinado fato real, buscando explicar esse fato, ou seja, a realidade; ou ainda nasce tentando ser entendida a partir de teorias existentes. No caso de “Contato”, filme de ficção científica, o desenrolar do enredo expõe ações pelas quais se podem fazer uma análise à luz de determinadas teorias acerca da ciência. Um desses temas suscitados ao longo do filme é a relação atemporal entre política x ciência. Tal assunto se enquadra, atualmente, nas discussões elaboradas pelos Science Studies, mais especificamente nas ideias do sociólogo Bruno Latour.
Ciência em ação IV
No capítulo 4, “Quando os de dentro saem”, Latour mostra que a usual distinção dentro/fora não serve para pensar a ciência. Para fazer a sua antropologia simétrica há que se perceber que a tecnociência inclui vários atores além de cientistas e engenheiros em laboratórios, e que mesmo esses costumam sair a fim de estender a rede científica, mobilizando aliados e recursos, e servindo como porta-vozes. Nesse sentido, é necessário estudar os dois lados ao mesmo tempo.
Ciência em ação VI
No sexto e último capítulo do livro, Latour destrincha as “Centrais de cálculo” a partir de um prólogo, “Domesticação da mente selvagem”, e seguindo pelas partes A, “Ação a distância” (p. 341-362), B, “Centrais de cálculo” (p. 363-386), e C, “Metrologias” (p. 386-404). A Parte A se subdivide nas seções: 1) Ciclos de acumulação; 2) A mobilização dos mundos; e 3) Construindo o espaço e o tempo. A Parte B apresenta as seções: 1) Amarrando firmemente todos os aliados; e 2) Qual é o cerne do formalismo. A Parte C foi organizada assim: 1) Expandindo ainda mais as redes; 2) Atado por umas poucas cadeias metrológicas; e 3) Ainda sobre a papelada.
Ciência em ação V
Texto do André sobre o quinto capítulo, “Tribunais da razão”:
No capítulo 5 de Ciência em Ação, Latour se engaja em uma discussão relativa aos critérios que servem como parâmetros de demarcação entre o conhecimento científico e o conhecimento do senso comum. Essa oposição, muitas vezes colocada em termos valorativos como “racional vs irracional”, parece apontar para a existência de um aspecto que torna o primeiro tipo de conhecimento superior ao segundo.
Ciência em ação III
Texto da Francine sobre o terceiro capítulo:
A Parte II de “Ciência em ação” – intitulada como “Dos pontos fracos aos fortes” – está dividida entre os Capítulos 3 e 4, sendo estes compostos, respectivamente, por quatro e duas seções.
O capítulo 3 – “Máquinas” – é introduzido por uma rememoração das conquistas logradas pelos capítulos anteriores e por uma avaliação da natureza das “caixas pretas”. Continuar Lendo →
Ciência em ação II
A primeira parte do livro chama-se “Da retórica mais fraca à mais forte” e é composta de dois capítulos, cujos títulos são eloquentes sobre qual seria a retórica mais fraca e qual seria a mais forte: “Capítulo 1 Literatura” e “Capítulo 2 Laboratórios”. Interessante, no entanto, é que tanto a literatura quanto os laboratórios são tratados como retórica. A Marta preparou um resumo dos dois capítulos: