Antropoceno em Latour e Haraway
Na semana retrasada o Roger nos apresentou dois textos sobre o Antropoceno. Um do Latour, “Para distinguir amigos e inimigos no tempo do antropoceno” e outro da Haraway, “Antropoceno, capitaloceno, plantationocenco, chthuluceno: fazendo parentes“. Ambos excelentes!
TCC do Gian
PARABÉNS!!!
Clube de Revista: A referência circulante
Na semana passada, o Gian nos brindou com uma apresentação do capítulo “Referência circulante”, do livro A esperança de Pandora de Bruno Latour. Maravilha de capítulo num livro igualmente maravilhoso.
Clube de Revista: Inverno Nuclear
No Clube de Revista desta semana teremos a apresentação do capítulo 2, “Ciências e guerra no inverno nuclear (1983-1992)“, do livro-tese do Roger. Há uma versão anterior e menor, apresentada em evento de 2011, “O inverno nuclear: ciência, medo e guerra fria nos anos 1980”, que pode ser lida aqui.
Gian no EAIC 2018 – A modernidade falhou
E o abraço no final com os membros do GP:
Em construção
Confiram lá este novo periódico! Além de textos maravilhosos dos amigos – inclusive uma resenha da Francine sobre o último livro de Paul Feyerabend -, há lá um artigo meu sobre autoria científica, uma tradução que fiz da introdução do livro Ciência como arte (Wissenschaft als Kunst), de Feyerabend, e um texto que preparei sobre a entrevista que ele deu em 1993.
Pérolas dos alunos – Thiago
Thiago Henrique Fermiano – Aluno de Biomedicina/2015
Ciência e Política: amor e ódio
A ficção, na maioria das vezes, surge a partir de um determinado fato real, buscando explicar esse fato, ou seja, a realidade; ou ainda nasce tentando ser entendida a partir de teorias existentes. No caso de “Contato”, filme de ficção científica, o desenrolar do enredo expõe ações pelas quais se podem fazer uma análise à luz de determinadas teorias acerca da ciência. Um desses temas suscitados ao longo do filme é a relação atemporal entre política x ciência. Tal assunto se enquadra, atualmente, nas discussões elaboradas pelos Science Studies, mais especificamente nas ideias do sociólogo Bruno Latour.
Ciência em ação IV
No capítulo 4, “Quando os de dentro saem”, Latour mostra que a usual distinção dentro/fora não serve para pensar a ciência. Para fazer a sua antropologia simétrica há que se perceber que a tecnociência inclui vários atores além de cientistas e engenheiros em laboratórios, e que mesmo esses costumam sair a fim de estender a rede científica, mobilizando aliados e recursos, e servindo como porta-vozes. Nesse sentido, é necessário estudar os dois lados ao mesmo tempo.
Palestra do Latour no Rio em setembro/2014
Latour no evento Os mil nomes de Gaia:
Ciência em ação VI
No sexto e último capítulo do livro, Latour destrincha as “Centrais de cálculo” a partir de um prólogo, “Domesticação da mente selvagem”, e seguindo pelas partes A, “Ação a distância” (p. 341-362), B, “Centrais de cálculo” (p. 363-386), e C, “Metrologias” (p. 386-404). A Parte A se subdivide nas seções: 1) Ciclos de acumulação; 2) A mobilização dos mundos; e 3) Construindo o espaço e o tempo. A Parte B apresenta as seções: 1) Amarrando firmemente todos os aliados; e 2) Qual é o cerne do formalismo. A Parte C foi organizada assim: 1) Expandindo ainda mais as redes; 2) Atado por umas poucas cadeias metrológicas; e 3) Ainda sobre a papelada.
Ciência em ação V
Texto do André sobre o quinto capítulo, “Tribunais da razão”:
No capítulo 5 de Ciência em Ação, Latour se engaja em uma discussão relativa aos critérios que servem como parâmetros de demarcação entre o conhecimento científico e o conhecimento do senso comum. Essa oposição, muitas vezes colocada em termos valorativos como “racional vs irracional”, parece apontar para a existência de um aspecto que torna o primeiro tipo de conhecimento superior ao segundo.
Entrevista na TV UEM
Só agora o vídeo foi liberado (dei essa entrevista em maio, pouco antes do 3o. Encontro), mas acho que ainda vale a pena conferir: