Arquivos de Tag: variação

Origem das espécies – capítulo 9

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A Marta preparou um resumo do capítulo 9 da Origem, “Hibridismo”, que tem as seguintes seções: 1) Distinção entre a esterilidade dos primeiros cruzamentos e a dos híbridos; 2) A esterilidade varia em grau, não é universal, é afetada pelo cruzamento entre indivíduos afins e é removida pela domesticidade; 3) Leis que regem a esterilidade dos híbridos; 4) A esterilidade não é uma característica especial, depende de outras diferenças, e não é acumulada por seleção natural; 5) Causas da esterilidade dos primeiros cruzamentos e dos híbridos; 6) Paralelismo entre os efeitos das condições de vida alteradas e dos cruzamentos; 7) Dimorfismo e trimorfismo; 8) A fertilidade das variedades cruzadas e dos seus descendentes mestiços não é universal; 9) Híbridos e mestiços comparados independentemente da sua fecundidade.

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Origem das espécies – capítulo 14

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Segue o resumo da Marta sobre o capitulo 14 da Origem, “Afinidades mútuas dos seres organizados: morfologia, embriologia, orgãos rudimentares”:

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Origem das espécies – capítulo 5

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Esta é a bonitinha mas ordinária edição da Origem que saiu em 2010 na coleção “Livros que mudaram o mundo”. Trata-se da edição da Hemus de 1979 que depois saiu também pela Ediouro, mas que, ao que tudo indica, é um plágio da tradução portuguesa de 1913 de Joaquim Paul. Mais sobre isso no blog não gosto de plágio

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Seguindo a nossa leitura, finalizamos em novembro (2014) o capítulo V da Origem, “Leis da variação”, que trata dos seguintes tópicos:

1) Efeitos da mudança de condições; 2) Uso e desuso combinados com a seleção natural; 3) Órgãos do voo e da vista; 4) Aclimatação; 5) Variação correlativa; 6) Compensação e economia do crescimento; 7) Correlações falsas; 8) Variabilidade de conformações múltiplas, rudimentares e de organização inferior; 9) Variabilidade extrema de órgãos desenvolvidos de um modo extraordinário; 10) Variabilidade maior de características específicas do que genéricas; 11) Variabilidade de características sexuais secundárias; 12) Variabilidade análoga em espécies de mesmo gênero; 13) Reversão a características perdidas há muito tempo.

A Isadora preparou o seguinte resumo:

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Origem das espécies – capítulo 8

darwinNaArvoreA Marta preparou o seguinte resumo do capítulo 8 da Origem (capítulo 7 na primeira edição):

No capitulo VIII da sexta edição, “Instinto”, de A origem das espécies, Darwin oferece uma série de reflexões. A primeira delas é a de que os instintos dos animais MUDAM e são bases para os hábitos. Ora, essa afirmação – proveniente de estudos com muitos animais – leva a outra, a de que os animais têm faculdades mentais (o que Piaget, no século XX, chamou de inteligência prática). Mais ainda: essas faculdades se transformam e são suporte para a variação dos instintos. Continuar Lendo →

A recepção do darwinismo no Brasil

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Este livro, publicado em 2003 pela Editora da Fiocruz e organizado por Heloisa Maria Bertol Domingues, Magali Romero Sá e Thomas Glick, foi objeto dos primeiros encontros do nosso Clube de Revista, que se iniciou no segundo semestre do corrente ano.

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Origem das espécies – capítulo 2

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 Edição portuguesa da Origem publicada em Lisboa pela Verbo – Babel em 2011. Tradução de Madalena Alfaia. Introdução de Michael Ruse.

O segundo capítulo trata da “Variação na natureza” e do problema em torno da difícil definição dos conceitos de espécie e variedade. É aqui, quando Darwin fala das diferenças individuais, que aparece pela primeira vez o termo “seleção natural” (p. 49), já prometido no capítulo anterior (p. 35, 37) como “seleção”. Num aparente diálogo com os anatomistas e naturalistas não transformacionistas de seu tempo, ele vai fortalecendo seu argumento de que os fatores externos não são determinantes: “vemos variações que não são nem de utilidade nem de prejuízo para a espécie e que, portanto, a seleção natural não se empenhou em tornar essas modificações em definitivas” (p. 50).

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Nova versão da série Cosmos

Este é o trailer, mas vale a pena ver a série, agora conduzida por Neil Tyson, que faz belas homenagens a seu mentor, o criador da série nos anos 1980, Carl Sagan.

O segundo capítulo é sobre a evolução e trata de algumas questões que andamos discutindo. Você pode baixá-lo aqui.

 

Origem das espécies – capítulo 1

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Edição portuguesa da Origem publicada pelo jornal Público (Coleção 20 Livros que Mudaram o Mundo) em 2013. 

Seguindo a nossa leitura, adentramos no primeiro capítulo, “Variação em estado doméstico”, cuja primeira seção, “Causas da variabilidade”, trata de demonstrar que as causas internas (natureza do organismo) são mais importantes que as externas (natureza das condições de vida). Continuar Lendo →

Filmes e documentários sobre Darwin, a Origem das Espécies e a teoria da evolução

 

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Origem das espécies – introdução

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Edição brasileira da Origem (6a. edição), publicada em São Paulo pela Editora Escala em 2009. Tradução de André Campos Mesquita. Atualização em março de 2016 depois de finalizada a leitura: Esta edição tem milhares de problemas de tradução (provavelmente um plágio do espanhol) e de revisão, trata-se de um atentado à formação científica, já tão capenga de leituras de textos primários. Por favor, não a leia!!! Leia, sim, a nova edição da Martin Claret, traduzida por Anna e Carlos Duarte; ou da Madras, traduzida por Soraia Freitas; ou a já velha conhecida edição da Villa Rica/Itatiaia, traduzida por Eugênio Amado; ou a recente edição lusitana da Planeta Vivo, traduzida por Ana Afonso. Em breve publicarei um artigo sobre isso, aguarde.

Iniciamos a leitura do livro, e já na introdução nos deparamos com algumas questões a serem pensadas e desdobradas.

Para começar, chama-nos a atenção logo no primeiro parágrafo a referência à origem das espécies como o “mistério dos mistérios”. É interessante analisar a dimensão histórica dessa afirmação, que nos leva a viajar no tempo e pensar num mundo sem Darwin, sem a Origem e sem a sua teoria para explicar o mistério. Aparentemente, esta era uma discussão tão em voga que o nosso autor, normalmente tão generoso nas menções a seus pares, não se achou na obrigação de identificar o filósofo que assim denominara o problema da origem das espécies. Segundo Wallace (1889, p. 3), o filósofo era John Herschel. Continuar Lendo →