Livro novo (e lindo) no pedaço!

Clique aqui para ir até a Livraria da Física, editora do livro. Veja o sumário abaixo:
Prefácio a três (Maria Cristina Machado Motta, Fernando Fragozo e Antonio Augusto Passos Videira)
O valor da ciência e a superação da dicotomia entre o epistemicismo e o instrumentalismo utilitário (Vinícius Carvalho da Silva)
La ciencia, la historia y las tonalidades (Juan Queijo)
Los orígenes de la filosofía de la cienciay el empirismo lógico (María de Paz)
O raciocínio por semelhança nas ciências:o caso da Origem das espécies, de Charles Darwin (Cristina de Amorim Machado)
Carta a um/a jovem cientista – e, assim,a ciência criou o negacionismo à sua imagem e semelhança (André Luís de Oliveira Mendonça)
As diversas faces da dúvida – ceticismo, negacionismo e confiança nas ciências (Mônica Ferreira Corrêa e Mariano Gazineu David)
Fenomenologia, ontologia e ciência:interlocuções entre Heidegger, Popper e Kuhn (Fernando Américo Teixeira Delavy, Rogério Tolfo e Vítor Gustavo Ribeiro de Matos)
O desafio de Heidegger: pensar a metafísica e a técnicapara entender a ciência moderna (Fernando Fragozo e Maria Cristina M. Motta)
Epistemologias feministas: conhecimento situadoe solidariedade em perspectiva (Maria Helena Silva Soares)
Ciência e Arte em Jung (continuação)
O sétimo capítulo do livro O espírito na arte e na ciência, de Jung, que se chama “Psicologia e poesia” e foi publicado em 1930, parece ter uma continuidade em relação ao anterior, repetindo e aprofundando alguns conceitos já apresentados antes, bem como a crítica à psicanálise, ao dogmatismo e ao racionalismo. Há um destaque aqui à diferenciação entre obra de arte e artista, que se reflete inclusive nos títulos das duas seções do texto – “A obra” e “O poeta”, como veremos a seguir. Mas antes Jung nos fala dessa relação profunda entre literatura e psicologia, mostrando que uma coisa é analisar a estrutura psicológica de uma obra de arte, e outra, as circunstâncias psicológicas do homem criador. O objeto da primeira é a obra de arte, fruto intencional de atividades anímicas complexas, e o da segunda, o ser humano, seu aparelho psíquico. Apesar de relacionadas, não se explicam mutuamente:
Continuar Lendo →Ciência e Arte em Jung
No capítulo “Relação da psicologia analítica com a obra de arte poética”, que é uma palestra proferida em 1922, Jung entra diretamente na questão-chave do seu livro, O espírito na arte e na ciência, que tem sido objeto dos nossos Seminários Ciência & Arte às quartas. Ele começa com uma crítica ao reducionismo psicológico, que se desdobra numa crítica à interpretação psicanalítica das obras de arte, para nos brindar com uma aula sobre alguns conceitos importantes da sua psicologia analítica, como complexo autônomo, inconsciente coletivo e arquétipo, que podem ser mais produtivos para pensar a arte. Mas vamos por partes.
Continuar Lendo →Jung, leitor de Wilhelm
O quinto capítulo do livro O espírito na arte e na ciência, de Jung, chama-se “Em memória de Richard Wilhelm”. Escrito em 1930 para uma palestra em memória de seu amigo, carinhosamento chamado por ele de “espírito que lançou uma ponte entre Oriente e Ocidente” (JUNG, 2011, p. 55) ou “o mensageiro da China” (ibid., p. 63), que havia morrido poucos dias antes.
Continuar Lendo →Jung, leitor de Freud
Jung, leitor de Paracelso
O primeiro capítulo de O espírito na arte e na ciência, de Jung, se chama “Paracelso”, e é uma palestra proferida em 1929. Para caracterizar seu sujeito de estudo, Jung começa falando do mapa astral de Paracelso (1493-1541), nascido com o Sol em Escorpião, que é regido por Marte: “Paracelso não desmentiu esta natividade” (p. 9): tornou-se médico e uma pessoa deveras briguenta.
Seminários Ciência & Arte
Esta semana começamos uma nova atividade: Seminários Ciência & Arte. Da bibliografia já apresentada aqui, daremos o pontapé inicial com o livro do Jung, O espírito na arte e na ciência.
Publicado originalmente em 1971, 10 anos após a morte de Jung, esse livro contém uma coletânea de ensaios sobre Paracelso, Freud, Wilhelm, a relação entre psicologia e poesia, o Ulisses de Joyce e Picasso. Traduzido por Maria de Moraes Barros, o livro foi publicado no Brasil em 2011 pela petropolitana Editora Vozes.
Ciência & Arte
Este ano decidimos entrar de sola no nosso projeto de pesquisa: Ciência e arte na perspectiva dos Science Studies. Vamos começar com uma miscelânea teórica alimentada por exemplos que podem virar estudos de caso (a astrologia de Manilius e Ptolomeu, a visão de mundo estética de Galileu, Kepler e Newton, a obra de Da Vinci e Goethe, a produção centífico-artística de Haeckel, Ramon y Cajal e Margaret Mee). São estes os textos teóricos:
Em tempos de pandemia: civilização em transição
Nesta semana iniciaremos uma nova atividade: Seminários Jung. Interesse recente do grupo, Jung nos atravessou no ano passado com a sua sincronicidade e tem nos inspirado deveras. Foi difícil escolher um texto para começar esse mergulho na obra dele, mas chegamos lá. Essa nova atividade se insere no nosso projeto de pesquisa “Ciência e arte na perspectiva dos science studies”.
Publicação nossa sobre Feyerabend
O artigo se chama “Ciência e arte nas estratégias argumentativas de Paul Feyerabend” e se baseia na tese da Francine. Clique na imagem para ir até o site da revista e ver ou baixar o artigo.