Primavera Feyerabend: Adeus à Razão
Em dezembro terminamos a segunda temporada do Clube de Leitura, na qual lemos e discutimos A ciência em uma sociedade livre, e agora, em fevereiro, começaremos a terceira temporada, que será dedicada ao livro Adeus à Razão, publicado originalmente em 1987 e, no Brasil, pela Editora Unesp, em 2010, com a tradução de Vera Joscelyne.
Esta é uma atividade do projeto de extensão Primavera do Centenário Feyerabend, que acontece todas às quartas pelo Zoom, e você pode se inscrever enviando um e-mail para cristina_machado@yahoo.com.
Primavera Feyerabend: A ciência em uma sociedade livre
Em junho terminamos a primeira temporada do Clube de Leitura, na qual lemos e discutimos Contra o método, e agora, em agosto, começamos a segunda temporada, que será dedicada ao livro A ciência em uma sociedade livre, publicado originalmente em 1978 e, no Brasil, pela Editora Unesp, em 2011, com a tradução de Vera Joscelyne.
Esta é uma atividade do projeto de extensão Primavera do Centenário Feyerabend, que acontece todas às quartas pelo Zoom, e você pode se inscrever enviando um e-mail para cristina_machado@yahoo.com.
Nova publicação sobre Steiner
O artigo se chama “Ciência e espiritualidade em ação: o legado de Rudolf Steiner” e se baseia na tese da Francine. Clique na imagem para ir até o site da revista e ver ou baixar o artigo.
Em tempos de pandemia: doutor Golem
Na semana passada recomeçamos os seminários Golem, de forma virtual, agora com o livro de Collins e Pinch sobre medicina. Publicado em Belo Horizonte pela Fabrefactum em 2010 (original de 2005) e com tradução coordenada por Carlos Gohn, este é o último da trilogia Golem. No ano passado discutimos os outros dois, como se pode ver aqui.
Decidimos o livro que seria objeto dos seminários na nossa última reunião em janeiro, quando ainda nem imaginávamos que estaríamos na situação que estamos hoje, em isolamento social, vivendo a incerteza da pandemia de Covid-19 e tentando entender o que está acontecendo. Nunca essa escolha poderia ter sido tão pertinente, dando-nos a oportunidade de pensar os estudos de caso apresentados por Collins e Pinch, sobretudo o das vacinas que começamos a discutir na semana passada, à luz da nossa nova realidade. Questões sobre o papel da ciência no mundo de hoje e como a gente quer viver daqui para a frente parecem urgentes. Por isso sugerimos também mais algumas fontes:
Publicação nossa sobre Feyerabend
O artigo se chama “Ciência e arte nas estratégias argumentativas de Paul Feyerabend” e se baseia na tese da Francine. Clique na imagem para ir até o site da revista e ver ou baixar o artigo.
O golem à solta
Na semana passada recomeçamos os seminários Golem, agora com o livro de Collins e Pinch sobre tecnologia. Publicado em Belo Horizonte pela Fabrefactum em 2010 (original de 1998) e traduzido por Giacomo Patrocinio Figueiredo, este é o segundo da trilogia Golem. O terceiro é sobre medicina.
TCC do Gian
PARABÉNS!!!
O golem, capítulo 1
O Roger preparou um resumo bem-humorado do capítulo 1, “Conhecimento comestível: a transferência química da memória”.
“Ser planária algum tempo atrás”, dizia meu avô, “que era complicado”. Um maluco aí pegou um monte delas, colocou num trem, deu banho, raspou o cabelo, jogou num campo de concentração. Era treino de percurso em labirinto todo dia, era ficar no claro e depois no escuro, tinha choque a rebento, dedo no olho, chute no saco, e o canibalismo rolava solto, muleke. A ordem era tocar o terror nas planárias, “planária não era gente”, e se fosse hoje, tinha “worm lives matter” e o escambau pra todo lado. Vê se rato de laboratório era tratado assim. Esses aí tinham luxo e requinte, comiam bem, labirinto aquecido e férias três vezes por ano. Planária, não, era pior que gado.
Seminários de Science Studies: O golem
Este é o livro que será objeto dos nossos seminários este ano: O golem – o que você deveria saber sobre ciência, de Harry Collins e Trevor Pinch. A tradução brasileira é de Laura Cardellini Barbosa de Oliveira, e ela foi publicada primeiro pela Editora Unesp em 2003, e depois pela Editora Fabrefactum de Belo Horizonte em 2010. O original é de 1993, e a segunda edição, da qual se fez essa tradução, de 1998.
Clube de Revista: Filosofia da Educação
Na semana passada retomamos o nosso Clube de Revista. A Marta nos apresentou o livro A filosofia da educação, de Olivier Reboul, traduzido em Portugal (Lisboa: Edições 70, sem data) por António Rocha e Artur Morão, especialmente o capítulo 3, “As instituições educativas”.
Ciência & Arte: China Miéville
Nesta quinta, às 17:30h, o Roger vai nos apresentar ao universo literário criado por China Miéville, que pode nos dar muito pano para manga nessa nossa conversa infinita sobre Ciência & Arte. Acabei de ler o seu Estação Perdido, romance de ficção científica/fantasia da série Bas-Lag, que saiu entre nós pela Editora Boitempo, em 2016, traduzido por José Baltazar Pereira Júnior e Fábio Fernandes. Estou encantada com esse mundo alienígena, cheio de espécies diferentes, inclusive seres humanos, mas também constructos cibernéticos, criaturas refeitas das formas mais bizarras e híbridos de vários tipos que vivem numa cidade-personagem caótica que se chama Nova Crobuzon. Para ir além, clique aqui e veja um artigo de 2002 de China Miéville sobre marxismo e fantasia. Ademais, há vários vídeos dele e sobre ele no youtube, inclusive este da Boitempo:
Clube de Revista: Esboço de uma teoria pluralista…
Esta semana retomaremos as atividades do Clube de Revista. A Francine vai nos apresentar um artigo do Feyerabend, “Outline of a pluralistic theory of knowledge and action”, que se encontra neste livro:
FEYERABEND, Paul. Outline of a pluralistic theory of knowledge and action. In: ______. Knowledge, science and relativism. New York: Cambridge University Press, 1999, p. 104-111. (Philosophical Papers, 3).
Seminários Feyerabend: Adeus à Razão
Nossos seminários de 2018 serão em torno deste livro de Paul Feyerabend: Adeus à Razão. Publicado originalmente em 1987, esse livro foi traduzido entre nós por Vera Joscelyne e publicado pela Editora Unesp em 2010.
Como Feyerabend diz na introdução, trata-se de um conjunto de ensaios sobre a diversidade e a mudança na cultura. O longo primeiro capítulo tem quase 100 páginas e se chama “Notas sobre o relativismo”. A ele se seguem mais onze, todos igualmente instigantes, mas com extensões bem menores.
Foi nesse livro que vi pela primeira vez, há muito tempo, a tão eloquente expressão “admirável monotonia nova”, que aparece no penúltimo capítulo. Inspirado evidentemente em Huxley, Feyerabend nos conduz ao seu pluralismo contrapondo-o à mesmice das tentativas de uniformização e padronização da chamada cultura ocidental.